Ainda há bem pouco tempo comentava entre amigos que o Reino Unido é provavelmente o país gerador das melhores bandas de sempre de rock, punk e o recente auto-intitulado estilo musical indie.
É verdade que as bandas marcam as gerações, influenciam a maneira de vestir,calçar, pentear, comunicar, comportar, daqueles com rebeldia a correr pelas veias - os adolescentes. Já nos mais crescidotes, onde eu própria me incluo, agora e sempre, pois não há volta a dar ao tempo,a música pode assinalar momentos de inspiração, socialização, divertimento, descontracção.
Oh! Como as mentalidades mudam. Há dez anos estava perfeitamente enquadrada no clima de rebeldia e desenvoltura que a música me proporcionava nessa altura. Bem sei, é uma fase natural de crescimento, afinal da adolescência à idade adulta sofremos uma metamorfose incontrolável, passamos do estado de rebeldia ao estado da vivência.
Voltando ao cerne deste post. The Beatles, The Pixies, Pink Floyd, Radiohead, Arctic Monkeys: são de décadas diferentes mas partilham uma essência musical atípica. Os ingleses sempre quiseram ser diferentes e tenho de concordar que são, na música ( deixemos o euro, o sistema político monárquico e os carros com volante à direita para outro dia).
Eles sabem fazer música e a prova disso é que estão sempre a surgir novas bandas de qualidade. Estes Florence and The Machine são soberbos. A voz angelical e suave com a melodia de fundo rebuscada faz-me lembrar de que o país das maravilhas existe.
E para além de cantar, há uma harpa (!), salta, pula,dança com coreografia. Temos artista.
No comments:
Post a Comment