Se és daqueles que está alerta e pensas que poderá ser uma oportunidade de comprares uma máquina boa (linguagem nerdista) este não é o local indicado.
Quero tão só e apenas descrever o estado decadente, moribundo mesmo, da vida de um portátil com sete anos.
Julgo que a vida de um computador se assemelha à vida de um cão que entra na velhice a partir dos sete anos. Segundo padrões humanos corresponde exactamente a 49 primaveras.
Trata-se do meu "laptop", este calhau que bloqueia o seu próprio sistema operativo do nada, inclusive quando mais me faz falta, que muda de resolução como quem muda de cuecas, que de portátil já não tem nada. Primeiro porque pesa mais de cinco quilos, número que calculo de cabeça porque na verdade nunca o comprovei, porém quando tenho de deslocar-me com ele é como se tivesse um peso de ginásio no lado em que o carrego. Quase me provoca uma deslocação de ombro, imaginem!
Outro aspecto que me faz considerá-lo um PC vulgar é a falta de autonomia. Não consigo estar nem cinco minutos sem que comece a fazer o som de bateria fraca: pi...pi...piii! É que agora nem o carregador, o segundo que compro, funciona exemplarmente.
Ao longo do tempo fui fazendo várias actualizações ao dito cujo - Pentium 4, CPU 2.00 GHz - a saber: 768 mb de RAM e ainda um disco com 80 gb. Mas agora nada valem perante as inovações tecnológicas que são notícia no dia-à-dia.
Para já, a curto curtíssimo prazo, vou mantê-lo a não ser que haja alguma alma igual à do Muhammad Yunus (Prémio Nobel da Paz em 2006)disponível para me conceder um microcrédito e imediatamente ponha fim à relação áspera que temos.
Sabem que mudar de vida, no meu caso, significa começar a ter contas para pagar da casa, do carro, da alimentação, por isso tenho de me desdobrar em matéria de contenção de despesa.
Talvez quando encontrar algum ACER em promoção quebre este pensamento economicista.
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