Às vezes pareço um golfinho a respirar, respiro tão intensamente. Ao olhar para umas imagens deste mamífero apercebo-me que alguém me faz ter este tipo de movimentos. É quase como mergulhar a cabeça e o corpo em água salgada e depois vir à superfície e voltar. Cá fora conto os segundos possíveis, um, dois, três, quatro e volto integralmente ao oceâno. Não consigo chegar à camada mais funda, só me consigo manter ao de cima.
Olho lá para baixo, fixando a retina numa linha imaginária que me conduz ao máximo da profundidade que o mar pode alcançar, ao limite. O fundo do mar é azul. É belo. Quero porém continuar a observá-lo daqui, deste lugar que é o equilíbrio.
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