Que tipo de reportagens faria - solidão, diversidade cultural, crime e castigo (parafraseando esse génio da literatura russa, e do mundo, Dostoievski)?
Hum! Sobre natureza seria mais difícil, mas não impossível. Nada é impossível.
Esta cidade/ estado/ metrópole é o opium de muitos artistas musicais, plásticos e visuais. Afinal Brooklyn é um dos 5 distritos de Nova Iorque. Alguns podem achar que nada tem de interessante este centro portuário e industrial mas é lá que se situa também o terceiro centro financeiro de NY. Nada mau hein? Poderia sempre relatar os efeitos da poluição do rio Hudson e no que podem (esses efeitos) influenciar na longevidade dos nova iorquinos e vizinhança.
Conheçam a banda sonora deste post.
Viagens à parte, para já, dou-me por satisfeita com o meu Cacém, uma morada que ainda cheira à fresco. Gosto de ti Cacém, gosto muito do Cacém, gosto muito do Cacém... e continua, para interiorizar melhor a ideia.
A cheirar a fresco está também o trabalho novo que arranjei na área jornalística. Finalmente, começo quarta-feira, e já com entrevistas marcadas para reportagens. Estou ansiosa e felicíssima com um novo projecto que espero que se traduza em mais aprendizagem e valorização, para continuar a fazer o que gosto: reportagem e notícia. Numa conjuntura atroz resta-me dizer que vou dar o litro como é meu apanágio.
Monday, August 30, 2010
Tuesday, August 24, 2010
Journalism is about respecting rights
"I want to tell stories all over the world because journalism its about respecting the human rights and being true for ourselves and the other".
A propósito continuo a minha batalha por um lugar nos media. E quando penso que o mundo vai desabar sobre a minha cabeça, eis que me vigorizo com um texto da Paula Torres de Carvalho. Vale a pena ter colegas de profissão a escrever tão conscientemente sobre o estado actual dessa ciência social que dá pelo nome de jornalismo. Mas Paula deixa-me acrescentar que ao jornalismo de matilha que referes, e bem, há também os empregos de matilha, ou seja, ou existem instáveis e abusadores, ou não existem, ou simplesmente existem e são para um nicho.
A propósito continuo a minha batalha por um lugar nos media. E quando penso que o mundo vai desabar sobre a minha cabeça, eis que me vigorizo com um texto da Paula Torres de Carvalho. Vale a pena ter colegas de profissão a escrever tão conscientemente sobre o estado actual dessa ciência social que dá pelo nome de jornalismo. Mas Paula deixa-me acrescentar que ao jornalismo de matilha que referes, e bem, há também os empregos de matilha, ou seja, ou existem instáveis e abusadores, ou não existem, ou simplesmente existem e são para um nicho.
Thursday, August 19, 2010
Wednesday, August 18, 2010
Romaria a Fátima
Os emigrantes de visita a Portugal, no seu "querido mês de Agosto", entopem as portagens para chegar a Fátima e cumprirem as promessas desesperadas do ano inteiro. Sem fugir ao habitual, o único engarrafamento visível é no sentido norte-sul da A1. Do sul para o norte não se detectam grandes movimentações junto à fronteira sagrada de Portugal - Fátima. O que prova, mais uma vez, que os emigrantes, a maioria franceses, são populares do norte muito católicos e devotos dos 3 pastorinhos, a quem recorrem nos momentos de tristeza e de esperança. Há que respeitar as crenças e a liberdade religiosa. Cada um tem a sua fé (ou a falta dela) e acredita no Deus que bem entender.
Por falar em religião, no mês passado, atravessava a avenida de roma com uma amiga quando um grupo de coreanos nos interpelaram, lançando uma questão: já ouviu falar de Deus-mãe? Não - eu e a Rita respondemos em coro. Ficámos atentas durante 10 minutos ao que tinha este grupo de missionários para contar. No portátil que traziam fizeram correr um vídeo que falava na existência de um Deus-mãe. Assim como existe Deus-pai, também existe (está provado na bíblia, diziam os jovens missionários)um Deus-mãe. É mais uma interpretação do livro mais famoso do mundo, como milhares de outras. As crenças devem servir para juntar as pessoas e não distanciá-las física e racionalmente. Tudo tem de continuar a existir e ser partilhado mas com possibilidade de refutação, como esta: os dogmas da religião são apenas ideias estanques, indiferentes à capacidade de inteligência.
Por falar em religião, no mês passado, atravessava a avenida de roma com uma amiga quando um grupo de coreanos nos interpelaram, lançando uma questão: já ouviu falar de Deus-mãe? Não - eu e a Rita respondemos em coro. Ficámos atentas durante 10 minutos ao que tinha este grupo de missionários para contar. No portátil que traziam fizeram correr um vídeo que falava na existência de um Deus-mãe. Assim como existe Deus-pai, também existe (está provado na bíblia, diziam os jovens missionários)um Deus-mãe. É mais uma interpretação do livro mais famoso do mundo, como milhares de outras. As crenças devem servir para juntar as pessoas e não distanciá-las física e racionalmente. Tudo tem de continuar a existir e ser partilhado mas com possibilidade de refutação, como esta: os dogmas da religião são apenas ideias estanques, indiferentes à capacidade de inteligência.
Wednesday, August 11, 2010
Que situação infernal esta dos incêndios
Bem me parecia que o facto de o céu da minha zona estar submerso em fumo era coisa de incêndio por perto. Bem dito bem feito. Belas estava a arder e a esvair-se em cinzas. Terá sido mão criminosa, afirmou em entrevista à SIC Fernando Seara, Presidente da Câmara Municipal de Sintra.
Felizmente o fogo foi dado como extinto às 20h. Mas muitos são os que continuam a consumir mato e zona verde, a ameaçar as populações onde só de imaginar aquelas casas em vias de ficaram totalmente chamuscadas me arrepio da cabeça aos pés. Senhor Ministro da Administração Interna, Rui Silva, não venha com desculpas de que não pode haver vigilância em cada 5 metros e meta esse plano de protecção civil a funcionar em condições, apanhando os criminosos. Assim não dá para continuar, nesta situação de pleno inferno.
Felizmente o fogo foi dado como extinto às 20h. Mas muitos são os que continuam a consumir mato e zona verde, a ameaçar as populações onde só de imaginar aquelas casas em vias de ficaram totalmente chamuscadas me arrepio da cabeça aos pés. Senhor Ministro da Administração Interna, Rui Silva, não venha com desculpas de que não pode haver vigilância em cada 5 metros e meta esse plano de protecção civil a funcionar em condições, apanhando os criminosos. Assim não dá para continuar, nesta situação de pleno inferno.
Tuesday, August 10, 2010
As time goes by
Casablanca, um filme de 1942, tem das cenas mais bonitas de sempre do cinema. Incrivelmente belo este filme.
Friday, August 6, 2010
Uma questão de sobrevivência
E se um dia uma catástrofe natural devastasse meio mundo e este deixasse de ser um local agradável e prazeroso para se viver, com Homens famintos capazes de se comerem uns aos outros porque não têm outra forma de subsistência. Se se fosse avançando num país tão gélido - de cortar a respiração mesmo - com o nosso próprio filho, depois de ver o suicídio da mãe dele (mulher e companheira de longa data)atingindo o limite da condição humana, onde iríamos buscar forças para continuar? Que objectivos teríamos numa situação desesperante como essa, com uma criança ao lado? As nossas escolhas são uma questão de sobrevivência. Algumas são egoístas outras altruístas, e é isso que nos distingue enquanto seres humanos.
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