Quinta-feira fui à Fnac, durante a minha curta hora de almoço, para consultar as mais recente novidades do mercado: tecnológicas, literárias, cinematográficas e musicais. Como estou a precisar de um telemóvel novo qualquer montra com o iphone4 me salta à vista, porém o meu rendimento não mo permite comprar. Foi por isto que decidi optar por um simples touchscreen de 60 euros. Era giro - novo lançamento em parceria com a marca Miss Sixty é no que dá - e parecia-me funcional à primeira vista. Não só a mim. O funcionário de serviço disse-me que era muito intuitivo, enquanto registava a venda.
Após o fecho do negócio, decidi experimentá-lo de imediato. Fiz das tripas coração para enviar uma simples mensagem. Por entre dedos e unhas, sem sensibilidade ao meu toque o estúpido do telemóvel não respondeu. Entre ir à lista telefónica e fazer a ligação demorei cerca de 10 minutos.
Resultado às 22h30 estava a pedir o meu dinheiro de volta. Pedido aceite.
Já dentro de uma livraria perdi-me no meio das novidades dos livros. Portugueses e estrangeiros são vários os autores que aproveitam esta fase pré-natalícia para fomentar as vendas. Ao que pergunto, terão os portugueses dinheiro para investir na bagagem cultural? É deprimente olhar para um livro e pensar que não posso adquiri-lo porque 20 euros vão fazer toda a diferença no saldo mensal pois são esses 20 euros que pagarão a conta da luz. No meu caso é uma questão de números no caso de Lula da Silva é mais do que isso.
De acordo com uma entrevista dada a Alexandra Lucas Coelho do Público, o escritor Ferreira Gullar faz referência a uma declaração de Lula, em 1980, onde dizia que "só lia jornal...nem jornal porque vive me perseguindo". Impressionante o que as pessoas (o escritor) fazem para criar uma bruá mediático e, consequentemente, uma crise política.
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