O que sucede com o planeta terra nos dias de hoje que adoece a olhos vistos.
Resposta: alguns pensam serem efeitos colaterais de uma divindade supra-suma e resignam-se. Pensam: para quê fazer o que quer que seja se as condições humanas e do planeta terrestre são alienáveis.
Como me dizia e bem uma amiga próxima é fácil imputar as responsabilidades nos outros, árduo é encarmos que somos nós os culpados destas mudanças ambientais do século XXI, que em prol do desenvolvimento social, tecnológico e cientifico destruímos os ecossistemas , a biosfera, a estratosfera, a atmosfera, tornamos o ar que respiramos irrespirável.
Foram os incêndios do Verão passado, os dilúvios deste Inverno, os sismos oceânicos, terrenos, fenómenos naturais que desertificam a terra, a nossa aldeia global.
Isto são coisas que acontecem mas fazendo uma retrospectiva ao historial do mundo, nunca antes sucederam com tanta frequência. Por isso, deixemo-nos de egoísmo e ajamos para e com a Humanidade.
Sobre a Madeira? Pareceu-me uma falta de ordenamento territorial notável, porquê construir casas em cima de um leito de um rio, por exemplo. Nunca visitei o Funchal, tão pouco o arquipélago,mas pelas imagens que nos chegam conseguimos retirar essa ideia de construção desenfreada. Não me tomem, porém, como uma teórica pois não gosto de viver com os "ses", gosto que os erros sirvam para diluí-los.
Sunday, February 28, 2010
Tuesday, February 23, 2010
23 anos depois...
não podia deixar passar esta data em branco. Faz hoje, hoje mesmo esses anos todos que Zeca Afonso partiu. Posso dizer que não foi do meu tempo, não passei por nenhum regime ditatorial, opressões de qualquer espécie, no entanto enche-me a alma, tantíssimo ao ponto de ser aconchegante ouvi-lo cantar. Ai! Como é bom a liberdade.
Porque entendo-te, Zeca, falamos a mesma língua: o acreditar, contribuir para mudar consciências inadequadas, despertar-nos, a nós portugueses da passividade das coisas. Tu e tantos outros heróis da revolução de 25 de Abril, ah! como vos admiro, a luta pela Democracia, pela Justiça, pela Igualdade, sempre. Como podem sequer falar que estamos a viver uma ditadura actualmente? Fico perplexa com tamanha ignorância.
Porque entendo-te, Zeca, falamos a mesma língua: o acreditar, contribuir para mudar consciências inadequadas, despertar-nos, a nós portugueses da passividade das coisas. Tu e tantos outros heróis da revolução de 25 de Abril, ah! como vos admiro, a luta pela Democracia, pela Justiça, pela Igualdade, sempre. Como podem sequer falar que estamos a viver uma ditadura actualmente? Fico perplexa com tamanha ignorância.
Monday, February 22, 2010
La domenica è stata così
Uma rendição ao capitalismo traduzida numa ida ao Mcdonald´s foi compensada por um filmezinho menos prevaricador, que parece ter pouco íman para as massas. Mas, ao invés, para mim tanto teve íman que acabei por ficar colada ao ecrã naquelas duas horas, tempo do início ao fim da película: " Os homens que matam cabras com o olhar". De resto, acrescento, o George Clooney neste último ano, nos seus últimos papéis, tem qualquer coisa de especial. Está em grande forma o senhor.
Friday, February 19, 2010
"Este país não é para velhos"
Quando me chegam relatos de falta de ética e eficácia da classe médica deste país, por pessoas que tiveram de frequentar o SNS (Serviço Nacional de Saúde) sem poderem optar pelo privado, como é óbvio a maioria da população assim procede, fico entristecida, revoltada, estupefacta, incapaz. É repugnante o que se passa em Portugal quando os cidadãos, na verdadeira acepção da palavra, ou seja aqueles que têm as contribuições em dia, e que precisam de ajuda para lutar contra um problema de sáude são recebidos por médicos incompetentes, absurdos, que compraram certamente a carteira profissional e o livro do código deontológico, como quem compra um artigo qualquer comercial numa loja de artefactos.
O que se passou é inadmissível. Uma senhora octogenária sentiu-se mal pela manhã, chamou o INEM que a transportou para o serviço de saúde da sua área de residência e onde lhe foi dito que tinha danos graves nos pulmões e que necessitava ir de urgência para o hospital agregado e de serviço àquela região a fim de saber se era um problema já de anos ou se era uma coisa recente.
E agora aqui entra a minha voz de manifesto. A ciência é tão avançada, logo, a medicina também o é, porque é que numa consulta de medicina no trabalho não se engloba exames médicos a tudo? Reitero, tudo. Talvez ajudasse a subir a esperança média de vida.
Voltemos ao cerne do meu texto. Dada a ordem para seguir com a paciente para o Hospital de Tomar e chegando a essa unidade de saúde o médico faz as diligências necessárias para os exames prescritos.
Ao fim de uma hora, mais minuto menos minuto, a senhora regressa para junto do familiar que a acompanha que ouviu do médico " vai tomar estes analgésicos para as dores". A acompanhante retorquiu: "mas doutor ela já toma tantos medicamentos, não tem problema juntá-los?'". O "doutor", quase com as costas viradas responde: "não tem problema nenhum", e seguiu a vidinha dele, sem prestar esclarecimentos sobre os exames realizados. Nem mais uma palavra proferiu.
O que me transtorna de uma tal maneira é que as conclusões que tiro indicam-me que estamos perante um caso de negligência médica a uma idosa. Agora façam as contas a quantos médicos trabalham por aí com a ideia desumana de que se uma pessoa já tem oitenta anos e piques não merece a pena cuidados.Mais facilmente tratavam um animal.
Que pais é este que deixa morrer um ser humano no seu estado mais sensível - a velhice - , enquanto cruzam os braços, e mais, contestam por aumentos salariais?
Generalizar? Não. Mas a verdade está bem visível, basta entrar num hospital público. Há médicos sem ética, aliás a falta dela nota-se igualmente em outras classes profissionais , porém quando se trata de implicações na vida ou na morte de um Homem o caso muda de figura: o direito à vida tem primazia é o primeiro em qualquer Estado de Direito e há que relembrá-lo sucessivamente face à incompetência de alguns.
O que se passou é inadmissível. Uma senhora octogenária sentiu-se mal pela manhã, chamou o INEM que a transportou para o serviço de saúde da sua área de residência e onde lhe foi dito que tinha danos graves nos pulmões e que necessitava ir de urgência para o hospital agregado e de serviço àquela região a fim de saber se era um problema já de anos ou se era uma coisa recente.
E agora aqui entra a minha voz de manifesto. A ciência é tão avançada, logo, a medicina também o é, porque é que numa consulta de medicina no trabalho não se engloba exames médicos a tudo? Reitero, tudo. Talvez ajudasse a subir a esperança média de vida.
Voltemos ao cerne do meu texto. Dada a ordem para seguir com a paciente para o Hospital de Tomar e chegando a essa unidade de saúde o médico faz as diligências necessárias para os exames prescritos.
Ao fim de uma hora, mais minuto menos minuto, a senhora regressa para junto do familiar que a acompanha que ouviu do médico " vai tomar estes analgésicos para as dores". A acompanhante retorquiu: "mas doutor ela já toma tantos medicamentos, não tem problema juntá-los?'". O "doutor", quase com as costas viradas responde: "não tem problema nenhum", e seguiu a vidinha dele, sem prestar esclarecimentos sobre os exames realizados. Nem mais uma palavra proferiu.
O que me transtorna de uma tal maneira é que as conclusões que tiro indicam-me que estamos perante um caso de negligência médica a uma idosa. Agora façam as contas a quantos médicos trabalham por aí com a ideia desumana de que se uma pessoa já tem oitenta anos e piques não merece a pena cuidados.Mais facilmente tratavam um animal.
Que pais é este que deixa morrer um ser humano no seu estado mais sensível - a velhice - , enquanto cruzam os braços, e mais, contestam por aumentos salariais?
Generalizar? Não. Mas a verdade está bem visível, basta entrar num hospital público. Há médicos sem ética, aliás a falta dela nota-se igualmente em outras classes profissionais , porém quando se trata de implicações na vida ou na morte de um Homem o caso muda de figura: o direito à vida tem primazia é o primeiro em qualquer Estado de Direito e há que relembrá-lo sucessivamente face à incompetência de alguns.
Tuesday, February 16, 2010
Brand-new: music for those who like some move ; for those who don´t like it at all, please coming back tomorrow
"Brainy and block-rocking rarely coexist like this." — Entertainment Weekly
YACHT - "Psychic City"
Enviado por Cooperative-Music. - Videos de musica, clipes, entrevista das artistas, shows e muito mais.
YACHT - "Psychic City"
Enviado por Cooperative-Music. - Videos de musica, clipes, entrevista das artistas, shows e muito mais.
Monday, February 15, 2010
A vida são 2 dias e o Carnaval são 3, serão?
Ponto número um: a questão é que quem o inventou com certeza que gostava muito mais do Carnaval do que eu, essa festa onde os mais foliões se disfarçam como querem e encarnam personagens, umas mais mitológicas outras mais cinematográficas, objectos de consumo, de observação, enfim.
Esta expressão “a vida são dois dias e o Carnaval três” dá a entender que a vida é curta demais, e, por conseguinte, deveríamos aproveitar a euforia do Carnaval, os três dias, leia-se domingo, segunda e terça-feira, vivendo sempre com esse estado de alma.
Ora chegamos a uma certa idade em que fantasiarmo-nos por fantasiar, por obrigação e porque é Carnaval não faz parte dos nossos planos, gostamos mais de usar disfarces em festas temáticas. Ou mil vezes seguir um code-dress.
Ponto número dois: A vida só faz sentido se for encarada como sendo maior do que dois dias. A vida é uma etapa onde somos eternamente estagiários nela, ou seja, ela é a nossa única detentora, digamos assim, em termos metafísicos, mas a retribuição por ela nos conceder este período experimental é a responsabilidade e o proveito que desta advém. Se nunca houvesse o lado sério da vida como iríamos saborear o lado carnavalesco? Já pensaram que os nossos momentos aprazíveis só o são porque fazemos uso da emoção muito mais do que a razão? Bom, bom é ter a medida certa destas duas condições em que se divide o pensamento cognitivo.
Sucede que nem sempre é possível aliar a razão à emoção. Na prática quando juntamos sentimentos emocionais ao trabalho, a negociações ou ao estudo alguma coisa corre mal, o sangue começa a ferver e a subir-nos facilmente à cabeça, e por isso falamos o que não queríamos e agimos inadvertidamente. Tento não fazê-lo. Tento separar sempre “as águas” para não perder coisas/pessoas importantes por firmeza e frontalidade num debate.
A emoção. O seu espaço no nosso quotidiano é imprescindível, tem de ter sempre lugar, porque é aí onde eu acredito que reside o nosso carácter, o nosso ímpeto, a nossa individualidade; a razão é o meio que temos para chegar a um fim, ou seja , é crucial para atingirmos metas.
O Carnaval é emoção; a vida é razão.
Esta expressão “a vida são dois dias e o Carnaval três” dá a entender que a vida é curta demais, e, por conseguinte, deveríamos aproveitar a euforia do Carnaval, os três dias, leia-se domingo, segunda e terça-feira, vivendo sempre com esse estado de alma.
Ora chegamos a uma certa idade em que fantasiarmo-nos por fantasiar, por obrigação e porque é Carnaval não faz parte dos nossos planos, gostamos mais de usar disfarces em festas temáticas. Ou mil vezes seguir um code-dress.
Ponto número dois: A vida só faz sentido se for encarada como sendo maior do que dois dias. A vida é uma etapa onde somos eternamente estagiários nela, ou seja, ela é a nossa única detentora, digamos assim, em termos metafísicos, mas a retribuição por ela nos conceder este período experimental é a responsabilidade e o proveito que desta advém. Se nunca houvesse o lado sério da vida como iríamos saborear o lado carnavalesco? Já pensaram que os nossos momentos aprazíveis só o são porque fazemos uso da emoção muito mais do que a razão? Bom, bom é ter a medida certa destas duas condições em que se divide o pensamento cognitivo.
Sucede que nem sempre é possível aliar a razão à emoção. Na prática quando juntamos sentimentos emocionais ao trabalho, a negociações ou ao estudo alguma coisa corre mal, o sangue começa a ferver e a subir-nos facilmente à cabeça, e por isso falamos o que não queríamos e agimos inadvertidamente. Tento não fazê-lo. Tento separar sempre “as águas” para não perder coisas/pessoas importantes por firmeza e frontalidade num debate.
A emoção. O seu espaço no nosso quotidiano é imprescindível, tem de ter sempre lugar, porque é aí onde eu acredito que reside o nosso carácter, o nosso ímpeto, a nossa individualidade; a razão é o meio que temos para chegar a um fim, ou seja , é crucial para atingirmos metas.
O Carnaval é emoção; a vida é razão.
Friday, February 12, 2010
Constatações de final da semana
Avisto da janela deste escritório onde me encontro aquilo que é o “resto” da Serra de Aire e Candeeiros. Não se pode considerar uma bela vista pois é uma imagem que nem é serra, nem é mar, nem é campo. Seria natural e bonita, esta serra, esta observação minha, senão tivesse torres eólicas espalhadas por toda à parte, que apesar de serem úteis – atenção que sou totalmente pró – ambiente - não jogam nada a favor da natureza e de qualquer quadro paisagístico que podemos contemplar por este país acima/abaixo.
Em primeiro plano vejo um parque de cimento, por vezes cheio de veículos, por vezes vazio mas que nada me diz. Mais além casas, e quando faço uso do meu zoom ocular, aparece-me então esse fragmento de serra com umas antenas no topo, que feio, a sério. É melhor não olhar, longe da vista, longe do coração.
Quando se tem a mínima noção da estética percebe-se o valor da arquitectura, do planeamento, do ordenamento do território. As construções de cimento têm de ser pensadas e enquadradas no espaço e no momento.
Ele há quem prefira o campo ou quem prefira a cidade, eu sou daquelas que prefere a cidade, apesar de ter vivido apenas quatro meses na capital, senti-me bem por lá. Gostei da rotina diária, do ter tudo, mas mesmo tudo à mão (o mal e o bem), ir ao Lux, ao Bairro alto, ao Saldanha, aos cinemas com mais de dez filmes em exibição (imaginem só os termos de comparação a que chego), o casa-trabalho-trabalho-casa, que também sabe bem. Posso dizer: a cidade é um objectivo que não está terminado. Mais não seja para ter uma vista de um qualquer escritório para uma fila de trânsito gigantesca, e um qualquer fim-de-semana recolher-me na pequenez da minha terra linda, só para ter aquele gostinho de seguida valorizar o que tive e não tenho, ou seja, a calmaria das localidades mais pequenas.
Na verdade tudo tem os seus prós e os seus contras. Acho que depende sobretudo das diferentes etapas da vida, daquilo que procuramos. Compreendo aqueles que gostam da pacatez de uma pequena aldeia, pouco identificável nos google earth e maps, os que se repudiam, quase, quando falamos em grandes centros urbanos: ter de me levantar de madrugada para chegar ao trabalho? Isso é perder qualidade de vida. Sim é, mas então e viver num lugar onde é mais fácil cruzarmo-nos com animais de estimação ou com seniores do que com gente da nossa geração? Os prós: as idas ao café de fim-de-semana.
Lá fora continua um clima frio, as mãos enrijecem, os músculos da cara tonificam ao contactar com o ar. Respiro fundo porque o ar que vem de dentro, esse, é quente. O escritório continua o mesmo, a vista para o monte também. O meu espírito de fim-de-semana contrasta com a cor acinzentada das nuvens, que dão lugar às mais esbranquiçadas à medida que a terra se movimenta. Meto a primeira e parto. Primeira paragem, ginásio (é bom e faz bem a pele), segunda jantarzinho e se tiver tempo ainda pinto as unhas com verniz da risqué escuro. Preparo as prendas para o aniversário do afilhado, ou seja, os sacos da Modalfa cheios de roupa e ainda um dvd que vinha com o SOL da semana passada, meto-me no carro para só pará-lo em casa do pequenote. Seis anos: uma idade mágica, vem a escola, os primeiros amigos, a primeira namorada, os TPC´s, confesso, sou uma madrinha babadíssima. Bolo? Espero que não haja para bem da minha dieta de açúcar. E a propósito, já dizia Margarete Tatcher, o comer em excesso faz com que o estômago trabalhe em vez do cérebro.
Em primeiro plano vejo um parque de cimento, por vezes cheio de veículos, por vezes vazio mas que nada me diz. Mais além casas, e quando faço uso do meu zoom ocular, aparece-me então esse fragmento de serra com umas antenas no topo, que feio, a sério. É melhor não olhar, longe da vista, longe do coração.
Quando se tem a mínima noção da estética percebe-se o valor da arquitectura, do planeamento, do ordenamento do território. As construções de cimento têm de ser pensadas e enquadradas no espaço e no momento.
Ele há quem prefira o campo ou quem prefira a cidade, eu sou daquelas que prefere a cidade, apesar de ter vivido apenas quatro meses na capital, senti-me bem por lá. Gostei da rotina diária, do ter tudo, mas mesmo tudo à mão (o mal e o bem), ir ao Lux, ao Bairro alto, ao Saldanha, aos cinemas com mais de dez filmes em exibição (imaginem só os termos de comparação a que chego), o casa-trabalho-trabalho-casa, que também sabe bem. Posso dizer: a cidade é um objectivo que não está terminado. Mais não seja para ter uma vista de um qualquer escritório para uma fila de trânsito gigantesca, e um qualquer fim-de-semana recolher-me na pequenez da minha terra linda, só para ter aquele gostinho de seguida valorizar o que tive e não tenho, ou seja, a calmaria das localidades mais pequenas.
Na verdade tudo tem os seus prós e os seus contras. Acho que depende sobretudo das diferentes etapas da vida, daquilo que procuramos. Compreendo aqueles que gostam da pacatez de uma pequena aldeia, pouco identificável nos google earth e maps, os que se repudiam, quase, quando falamos em grandes centros urbanos: ter de me levantar de madrugada para chegar ao trabalho? Isso é perder qualidade de vida. Sim é, mas então e viver num lugar onde é mais fácil cruzarmo-nos com animais de estimação ou com seniores do que com gente da nossa geração? Os prós: as idas ao café de fim-de-semana.
Lá fora continua um clima frio, as mãos enrijecem, os músculos da cara tonificam ao contactar com o ar. Respiro fundo porque o ar que vem de dentro, esse, é quente. O escritório continua o mesmo, a vista para o monte também. O meu espírito de fim-de-semana contrasta com a cor acinzentada das nuvens, que dão lugar às mais esbranquiçadas à medida que a terra se movimenta. Meto a primeira e parto. Primeira paragem, ginásio (é bom e faz bem a pele), segunda jantarzinho e se tiver tempo ainda pinto as unhas com verniz da risqué escuro. Preparo as prendas para o aniversário do afilhado, ou seja, os sacos da Modalfa cheios de roupa e ainda um dvd que vinha com o SOL da semana passada, meto-me no carro para só pará-lo em casa do pequenote. Seis anos: uma idade mágica, vem a escola, os primeiros amigos, a primeira namorada, os TPC´s, confesso, sou uma madrinha babadíssima. Bolo? Espero que não haja para bem da minha dieta de açúcar. E a propósito, já dizia Margarete Tatcher, o comer em excesso faz com que o estômago trabalhe em vez do cérebro.
Thursday, February 11, 2010
Tuesday, February 9, 2010
Quiz
Nuno Markl ou Bruno Aleixo?
Nuno Markl
Bruno Aleixo ou Bruno Nogueira?
Bruno Nogueira
Nuno Markl ou Bruno Nogueira?
Não consigo escolher, ambos me fazem rir. E como é bom dar umas gargalhadas no carro logo pela manhã.
Viva ! Viva o humor e seu sentido na rádio.
Nuno Markl
Bruno Aleixo ou Bruno Nogueira?
Bruno Nogueira
Nuno Markl ou Bruno Nogueira?
Não consigo escolher, ambos me fazem rir. E como é bom dar umas gargalhadas no carro logo pela manhã.
Viva ! Viva o humor e seu sentido na rádio.
Cauteloso
É como descrevo o comentário de António Vitorino ontem à RTP sobre o caso SOL/ESCUTAS, que envolve o 1ºministro, Paulo Penedos e Rui Soares. Fortaleceu o aspecto de ter sido o próprio governo a intervir no negócio PT/PRISA, como quem diz que este aspecto ajuda a provar o afastamento político do caso.
Também é verdade que a oposição está cada vez pior. Não temos alternativa de governo, o PSD e outros que estão em posição análoga só se mobilizam para deitar abaixo Sócrates que disto tudo só sai a ganhar.
Também é verdade que a oposição está cada vez pior. Não temos alternativa de governo, o PSD e outros que estão em posição análoga só se mobilizam para deitar abaixo Sócrates que disto tudo só sai a ganhar.
Saturday, February 6, 2010
Thursday, February 4, 2010
Mário Crespo
Vamos lá ver uma coisa, que José Sócrates tem um feitiozínho particular já não é novidade para ninguém. Que aparece sempre optimista face aos problemas do país também não. Que é um óptimo comunicador, também ninguém tem dúvidas. Agora acusarem-no de ditador, de querer exterminar a pluralidade de opiniões e liberdade de informação, quer dizer ainda não chegamos a tanto.
A pessoa que referendou novamente a lei do aborto, para que as mulheres fossem inimputáveis, que lutou pela igualdade dos homossexuais, que na altura em que o governo da oposição queria punir com fortes sanções os que tinham comportamentos de risco, opôs-se. Sócrates desempenhou um papel importante na prevenção da Sida e chamou a atenção que não é com proibições que se educa, mas sim com campanhas de sensibilização e de prevenção. Não podia concordar mais. O verbo educar, amiúdes vezes, prevalece sobre punir.
Então Mário Crespo, não me parece que faça sentido esta polémica. Até simpatizo contigo mas porque não vais assessorar e dás o teu lugar a alguém?
A pessoa que referendou novamente a lei do aborto, para que as mulheres fossem inimputáveis, que lutou pela igualdade dos homossexuais, que na altura em que o governo da oposição queria punir com fortes sanções os que tinham comportamentos de risco, opôs-se. Sócrates desempenhou um papel importante na prevenção da Sida e chamou a atenção que não é com proibições que se educa, mas sim com campanhas de sensibilização e de prevenção. Não podia concordar mais. O verbo educar, amiúdes vezes, prevalece sobre punir.
Então Mário Crespo, não me parece que faça sentido esta polémica. Até simpatizo contigo mas porque não vais assessorar e dás o teu lugar a alguém?
Wednesday, February 3, 2010
País das Maravilhas
Ainda há bem pouco tempo comentava entre amigos que o Reino Unido é provavelmente o país gerador das melhores bandas de sempre de rock, punk e o recente auto-intitulado estilo musical indie.
É verdade que as bandas marcam as gerações, influenciam a maneira de vestir,calçar, pentear, comunicar, comportar, daqueles com rebeldia a correr pelas veias - os adolescentes. Já nos mais crescidotes, onde eu própria me incluo, agora e sempre, pois não há volta a dar ao tempo,a música pode assinalar momentos de inspiração, socialização, divertimento, descontracção.
Oh! Como as mentalidades mudam. Há dez anos estava perfeitamente enquadrada no clima de rebeldia e desenvoltura que a música me proporcionava nessa altura. Bem sei, é uma fase natural de crescimento, afinal da adolescência à idade adulta sofremos uma metamorfose incontrolável, passamos do estado de rebeldia ao estado da vivência.
Voltando ao cerne deste post. The Beatles, The Pixies, Pink Floyd, Radiohead, Arctic Monkeys: são de décadas diferentes mas partilham uma essência musical atípica. Os ingleses sempre quiseram ser diferentes e tenho de concordar que são, na música ( deixemos o euro, o sistema político monárquico e os carros com volante à direita para outro dia).
Eles sabem fazer música e a prova disso é que estão sempre a surgir novas bandas de qualidade. Estes Florence and The Machine são soberbos. A voz angelical e suave com a melodia de fundo rebuscada faz-me lembrar de que o país das maravilhas existe.
E para além de cantar, há uma harpa (!), salta, pula,dança com coreografia. Temos artista.
É verdade que as bandas marcam as gerações, influenciam a maneira de vestir,calçar, pentear, comunicar, comportar, daqueles com rebeldia a correr pelas veias - os adolescentes. Já nos mais crescidotes, onde eu própria me incluo, agora e sempre, pois não há volta a dar ao tempo,a música pode assinalar momentos de inspiração, socialização, divertimento, descontracção.
Oh! Como as mentalidades mudam. Há dez anos estava perfeitamente enquadrada no clima de rebeldia e desenvoltura que a música me proporcionava nessa altura. Bem sei, é uma fase natural de crescimento, afinal da adolescência à idade adulta sofremos uma metamorfose incontrolável, passamos do estado de rebeldia ao estado da vivência.
Voltando ao cerne deste post. The Beatles, The Pixies, Pink Floyd, Radiohead, Arctic Monkeys: são de décadas diferentes mas partilham uma essência musical atípica. Os ingleses sempre quiseram ser diferentes e tenho de concordar que são, na música ( deixemos o euro, o sistema político monárquico e os carros com volante à direita para outro dia).
Eles sabem fazer música e a prova disso é que estão sempre a surgir novas bandas de qualidade. Estes Florence and The Machine são soberbos. A voz angelical e suave com a melodia de fundo rebuscada faz-me lembrar de que o país das maravilhas existe.
E para além de cantar, há uma harpa (!), salta, pula,dança com coreografia. Temos artista.
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